O Técnico regressa neste sábado à competição, recebendo nas Olaias o CDUP na 2.ª jornada da Divisão de Honra. A partida tem o seu início agendado para as 16h00 e, como é tradição, no final será entregue ao capitão da equipa vencedora o Troféu António Xavier, em homenagem ao antigo jogador dos dois clubes nos anos 60 e 70.
Uma semana depois de receber o Cascais, o Técnico volta a jogar em casa e vai procurar rectificar o que correu menos bem na partida de estreia no campeonato.
Analisando essa partida frente ao Cascais, João Uva reconhece que os campeões nacionais não estiveram “ao seu nível, fruto da reconstrução da equipa”. O treinador recorda que “saíram muitos jogadores importantes”, o que forçará a equipa a “criar sistemas e ligações entre os jogadores”.
Contra um rival que “está com uma equipa muito poderosa nos avançados” e dominou “nos impactos”, sendo “inteligente a controlar o jogo e anular” a fase inicial de construção do Técnico, que “não conseguiu lançar a bola com qualidade para os três-quartos”, João Uva diz que houve ainda “excesso de erro individuais e não forçados”.
Apesar de a estreia não ter sido a desejada, os erros “estão detectados”: “Sabemos onde erramos e estamos a corrigir isso. Sabemos os sectores que precisam de melhoria e os que estão a correr bem.”
Assim, contra o CDUP, num jogo onde haverá o importante regresso do trio de jogadores que estiveram a representar os Lusitanos XV, a partida será “encarada com a máxima seriedade e respeito” pelo clube portuense, sendo claro que o “objectivo do Técnico é ganhar”.
Perspectivando uma época que será longa, João Uva reforça que a saída de “oito titulares da equipa que jogou a final do campeonato” forçará a uma “reconstrução”, mas acredita “nos jogadores”: Tudo isto tem impacto nas dinâmicas e nos treinos e, em última análise, nos jogos. Estamos a trabalhar bem e o que interessa não é como se começa, mas como se acaba. O campeonato é longo e vamos subir.”