Técnico com memória: Pedro Sousa Ribeiro

17/02/2022

Com mais de meio século de existência, o CR Técnico está repleto de histórias e protagonistas. No “Técnico com memória” pretendemos homenagear atletas que fazem parte dessa história e que foram protagonistas no Clube.

Começamos com Pedro Sousa Ribeiro: Fundador, antigo Presidente da Direção e membro do Conselho Geral do Técnico, assim como ex-Presidente da Federação Portuguesa de Rugby.

Nome: Pedro José Araújo de Sousa Ribeiro
Posições em que jogou: Primeiro-centro e médio de abertura
Ano em que começou a jogar rugby: 1961
Anos em que jogou rugby no Técnico: 1963 a 1980
Melhor momento/recordação como jogador de rugby: Difícil singularizar um, tantos foram os momentos memoráveis. Talvez a vitória no Torneio de Abertura em 1967, a primeira numa competição de seniores do clube.
Jogo inesquecível como jogador do Técnico: Primeira vitória sobre o CDUL na 4.ª época do Clube
Treinador que mais o marcou no Técnico: António Mário Carqueijeiro
Valores mais importantes que adquiriu no rugby: Respeito, solidariedade, predominância do grupo sobre o individuo.
O que ficou por fazer/alcançar enquanto jogador de rugby: Representar Portugal
Diferenças entre o rugby atual e o rugby quando jogava: Imensas. Atualmente há muito maior intensidade, muito mais contacto físico, muito mais tempo de jogo, mas as bases continuam a ser as mesmas, técnica individual e inteligência para perceber e ler o jogo.
Conselho para os mais novos que estão a começar: Mantenham-se no jogo quaisquer que sejam as vossas capacidades que deverão desenvolver o mais possível. Nem todos podem atingir patamares elevados, mas, num clube como o nosso, há sempre lugar para todos.
O que representa o Técnico para si: A realização de uma ideia de um punhado de jovens que, com oposição de alguns, conseguiu afirmar-se, desenvolver-se e consolidar-se como um dos mais fortes clubes do Rugby português. E no IST, nos anos 60, as modalidades principais eram o Voleibol e o Andebol que, entretanto, desapareceram enquanto o Rugby nasceu, cresceu e se consolidou. Uma grande realização da qual me orgulho de ter sido parte integrante.
História/episódio curioso ou marcante que se recorda como jogador do Técnico: Nos anos 60 e  70, os jogos eram ao domingo às 11 horas. Após os jogos seguia-se os almoços no Quebra Bilhas, depois tardes e noites na casa da avó do Guilherme Quintanilha onde se armavam cavaleiros os recém chegados ao grupo. Todas as conquistas desses anos 60, 70 e 80 foram aí sempre com grande animação (Quebra Bilhas, restaurante no Campo Grande, já desaparecido ). Numa dessas sessões, e aí pelas 2/3 da manhã, descíamos a Avenida Fontes Pereira de Melo no carro do António Costa Franco (o “franginhas”, um dos poucos que tinha carro, um VW Carocha) e ele decide circular a praça do Marquês de Pombal pelo lado contrário. Felizmente naquele tempo o trânsito era diminuto e não houve consequências.

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